Capitulo sete: Em direção ao Sol
Ele me carrega em direção ao acampamento, ele quebra o silêncio que estava fazendo algumas perguntas sobre mim. – Como a mocinha se perdeu, hein? - Digamos que a curiosidade matou o gato. E como você me achou? - Acho que eu tenho um radar para encontrar meninas indefesas. – Ah, que bom que você tem esse radar, não sei o que seria de mim sem ele. Já se passava das oito horas, e resolvemos parar para dormir. Ficamos debaixo de uma árvore, que ele disse que nos protegeria um pouco mais do sereno da noite. Mesmo se conhecendo muito pouco, nós dois tínhamos uma afinidade de velhos amigos. Antes de dormir, ele me abraçou, para me manter aquecida. Amanheceu, acordei e não encontrei ninguém ao meu lado. Fiquei com muito medo, por um momento pensei que tudo o que tinha acontecido fosse apenas um sonho e que não existiu nenhum anjo salvador. Convencida que não teria mais ninguém para me resgatar, tentei levantar, consegui dar alguns passos, mas acabei caindo e não conseguia mais me levantar, pois estava fraca. Passando uns deis minutos, comecei a chorar, pensava que morreria ali totalmente sozinha. – Será que sempre eu vou ter que salvar a mocinha? – disse o anjo levantando meu rosto. Naquele momento a felicidade me consumia por inteira, só pelo fato de saber que não foi um sonho e que não estava sozinha, nessa estrada em direção ao Sol. – Ah, eu não quero que me veja assim. – eu escondo o rosto novamente. – Quando você chora, você consegue ficar ainda mais bonita. Ele puxa meu rosto e olha fixamente em meus olhos, se aproxima mais e me beija. Um momento mágico, perfeito. Poderia dizer que precisei cair numa armadilha e torcer o tornozelo para saber o verdadeiro significado da palavra amor.
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