Capitulo sete: Em direção ao Sol
Ele me carrega em direção ao acampamento, ele quebra o silêncio que estava fazendo algumas perguntas sobre mim. – Como a mocinha se perdeu, hein? - Digamos que a curiosidade matou o gato. E como você me achou? - Acho que eu tenho um radar para encontrar meninas indefesas. – Ah, que bom que você tem esse radar, não sei o que seria de mim sem ele. Já se passava das oito horas, e resolvemos parar para dormir. Ficamos debaixo de uma árvore, que ele disse que nos protegeria um pouco mais do sereno da noite. Mesmo se conhecendo muito pouco, nós dois tínhamos uma afinidade de velhos amigos. Antes de dormir, ele me abraçou, para me manter aquecida. Amanheceu, acordei e não encontrei ninguém ao meu lado. Fiquei com muito medo, por um momento pensei que tudo o que tinha acontecido fosse apenas um sonho e que não existiu nenhum anjo salvador. Convencida que não teria mais ninguém para me resgatar, tentei levantar, consegui dar alguns passos, mas acabei caindo e não conseguia mais me levantar, pois estava fraca. Passando uns deis minutos, comecei a chorar, pensava que morreria ali totalmente sozinha. – Será que sempre eu vou ter que salvar a mocinha? – disse o anjo levantando meu rosto. Naquele momento a felicidade me consumia por inteira, só pelo fato de saber que não foi um sonho e que não estava sozinha, nessa estrada em direção ao Sol. – Ah, eu não quero que me veja assim. – eu escondo o rosto novamente. – Quando você chora, você consegue ficar ainda mais bonita. Ele puxa meu rosto e olha fixamente em meus olhos, se aproxima mais e me beija. Um momento mágico, perfeito. Poderia dizer que precisei cair numa armadilha e torcer o tornozelo para saber o verdadeiro significado da palavra amor.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Capitulo seis: O misterioso anjo
Depois de me arrumar, fui para o campus sozinha, pois o Miguel já havia ido. Estavam todos do acampamento lá, então fui tentar achar meu instrutor. Depois de dez minutos encontro ele. – Pedro! – grito eu. Ele me olha com uma cara de preocupado e responde: - Onde você estava? Já vai começar a prova, Samanta. –Prova? Ninguém me avisou. – Samanta, isso é um acampamento, então sempre vamos ter provas. – Ah, mas é para fazer o que? - Correr, só correr. Então acho melhor você correr para não ficar em ultimo. Dito isso a prova começa. Eu larguei em ultimo , e fiquei bem atrás dos outros competidores. Um pouco cansada, estava caminhando lentamente pela trilha, quando reparei um objeto brilhante , parecia como ouro, então fui caminhando em sua direção, mesmo que as normas do acampamento diziam para nunca sair da trilha, eu sentia que precisava chegar até lá. Quanto estava bem próxima, cai numa armadilha e desmaei com a queda. Fui acordada pro uma linda voz: - Você está bem? Ainda meio tonta abri meus olhos e vi uma das mais belas imagens que eu já vi. Mesmo com a visão meio embaçada, enxerguei um anjo em forma de menino, a luz do sol fazia sem contorno e me deixava hipnotizada. – Você está bem? Me recuperando respondi: - Estou, ou acho que estou, só meu tornozelo que está doendo um pouco. – Você consegue se levantar? - Acho que sim. – tento levantar mas não consigo. – Seu tornozelo deve ter torcido. Eu iria até buscar ajuda, mas não vou me arriscar a deixar você aqui sozinha. – O que vamos fazer? - Você confia em mim? - Sim, por mais estranho que pareça. – Lá vamos nós! – ele me coloca nas costas e pede para que eu segure com toda a força que eu pudesse. Era só o início de uma longa jornada com esse misterioso anjo.
Depois de me arrumar, fui para o campus sozinha, pois o Miguel já havia ido. Estavam todos do acampamento lá, então fui tentar achar meu instrutor. Depois de dez minutos encontro ele. – Pedro! – grito eu. Ele me olha com uma cara de preocupado e responde: - Onde você estava? Já vai começar a prova, Samanta. –Prova? Ninguém me avisou. – Samanta, isso é um acampamento, então sempre vamos ter provas. – Ah, mas é para fazer o que? - Correr, só correr. Então acho melhor você correr para não ficar em ultimo. Dito isso a prova começa. Eu larguei em ultimo , e fiquei bem atrás dos outros competidores. Um pouco cansada, estava caminhando lentamente pela trilha, quando reparei um objeto brilhante , parecia como ouro, então fui caminhando em sua direção, mesmo que as normas do acampamento diziam para nunca sair da trilha, eu sentia que precisava chegar até lá. Quanto estava bem próxima, cai numa armadilha e desmaei com a queda. Fui acordada pro uma linda voz: - Você está bem? Ainda meio tonta abri meus olhos e vi uma das mais belas imagens que eu já vi. Mesmo com a visão meio embaçada, enxerguei um anjo em forma de menino, a luz do sol fazia sem contorno e me deixava hipnotizada. – Você está bem? Me recuperando respondi: - Estou, ou acho que estou, só meu tornozelo que está doendo um pouco. – Você consegue se levantar? - Acho que sim. – tento levantar mas não consigo. – Seu tornozelo deve ter torcido. Eu iria até buscar ajuda, mas não vou me arriscar a deixar você aqui sozinha. – O que vamos fazer? - Você confia em mim? - Sim, por mais estranho que pareça. – Lá vamos nós! – ele me coloca nas costas e pede para que eu segure com toda a força que eu pudesse. Era só o início de uma longa jornada com esse misterioso anjo.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Capitulo cinco: Os dois lados da moeda
Eu estava dividida, por um lado eu queria ficar para esquecer de tudo e me divertir um pouco e pelo outro eu queria sair correndo dali e nunca mais voltar a ver o Miguel. Anoitecendo, o sinal tocou, significava que era para merendar no refeitório e ir dormir, mas eu estava sem fome e resolvi ficar. O Miguel se levanta e diz: - Não vai comer? - Não, estou sem fome. –Tem certeza? - Sim. Ele sai do quarto e vai merendar. Enquanto isso eu termino de guardar minhas roupas. Depois de um tempo ele volta com uma maçã na mão. – Pensa rápido. – ele joga a maçã para mim. – Obrigada. – De nada. As luzes são apagadas e nós dormimos. Amanheceu, eu acordo e não vejo mais ele dormindo. Fiquei assustada, pois pensei que estava atrasada. Abro a porta do banheiro e vejo o Miguel de toalha se barbeando, mas ele não me viu. Ele tem atitudes de um menino de dez anos, mas ás vezes parecia como um homem feito e maduro. Suas expressões do rosto eram perfeitas, seu sorriso era magnífico e ao mesmo tempo tão misterioso, sua barba mal feita e seu cabelo loiro dava a aparência de um menino largado e seus olhos, aqueles lindos olhos dourados, eram simplesmente perfeitos. – Já vou sair. – diz ele. Me assustei, pensei que ele não tinha me visto, mas sem exitar respondo: - Está bem ... Miguel posso te fazer uma pergunta? - Sim, desde que não fale comigo só para me insultar. – Quantos anos você tem? - Dezoito, por quê? - Nada não, só para saber mesmo. – Bem, agora se você me dá licença eu tenho que vestir esse corpinho lindo aqui. – ele bate a porta na minha cara. – E nem tente espiar por baixo da porta. – ele grita. Eu faço uma cara de bravo, mas depois começo a rir. Ele podia fazer o que for, mas eu não conseguia ficar brava com ele, mesmo que eu ficasse chateada no inicio, ele me fazia rir depois. Ele era os dois lados da moeda, era o bem e o mau, ou melhor o mau que me fazia o bem .
Eu estava dividida, por um lado eu queria ficar para esquecer de tudo e me divertir um pouco e pelo outro eu queria sair correndo dali e nunca mais voltar a ver o Miguel. Anoitecendo, o sinal tocou, significava que era para merendar no refeitório e ir dormir, mas eu estava sem fome e resolvi ficar. O Miguel se levanta e diz: - Não vai comer? - Não, estou sem fome. –Tem certeza? - Sim. Ele sai do quarto e vai merendar. Enquanto isso eu termino de guardar minhas roupas. Depois de um tempo ele volta com uma maçã na mão. – Pensa rápido. – ele joga a maçã para mim. – Obrigada. – De nada. As luzes são apagadas e nós dormimos. Amanheceu, eu acordo e não vejo mais ele dormindo. Fiquei assustada, pois pensei que estava atrasada. Abro a porta do banheiro e vejo o Miguel de toalha se barbeando, mas ele não me viu. Ele tem atitudes de um menino de dez anos, mas ás vezes parecia como um homem feito e maduro. Suas expressões do rosto eram perfeitas, seu sorriso era magnífico e ao mesmo tempo tão misterioso, sua barba mal feita e seu cabelo loiro dava a aparência de um menino largado e seus olhos, aqueles lindos olhos dourados, eram simplesmente perfeitos. – Já vou sair. – diz ele. Me assustei, pensei que ele não tinha me visto, mas sem exitar respondo: - Está bem ... Miguel posso te fazer uma pergunta? - Sim, desde que não fale comigo só para me insultar. – Quantos anos você tem? - Dezoito, por quê? - Nada não, só para saber mesmo. – Bem, agora se você me dá licença eu tenho que vestir esse corpinho lindo aqui. – ele bate a porta na minha cara. – E nem tente espiar por baixo da porta. – ele grita. Eu faço uma cara de bravo, mas depois começo a rir. Ele podia fazer o que for, mas eu não conseguia ficar brava com ele, mesmo que eu ficasse chateada no inicio, ele me fazia rir depois. Ele era os dois lados da moeda, era o bem e o mau, ou melhor o mau que me fazia o bem .
sábado, 30 de julho de 2011
Confissões de uma adolescente
Capitulo quatro: Acampamento quase perfeito
Naquele momento eu não poderia pensar em vingança, eu iria para um acampamento de férias e poderia ficar bem longe do meu pai e dos olhos dourados. Era só eu e minhas amigas, não teria tempo para planejar vingança. Aquele acampamento serviria para eu relaxar e me desligar do mundo lá fora. Arrumei minhas malas á noite, para não perder o ônibus de manhã. Três malas cheias, afinal eram três meses que eu ficaria lá. Acordei tarde no outro dia, comi uma torrada e sai correndo. Vi o ônibus virando a esquina, e gritei até ele parar. Chegando lá, os instrutores nos explicaram as regras, se dividiram um instrutor para cada cabana. Todos os instrutores levaram seus alunos para conhecer suas cabanas, mas eu e meu instrutor ficamos. –Por que ficamos? – interrogo eu. – Eu tenho que te dizer uma coisinha antes. É que só tem uma caba e ela fica bem longe das outras... – Tudo bem para mim. – Eu ainda não terminei, Samanta. – Desculpa, pode continuar. – Se você quiser ficar aqui, vai ter que dividir a cabana com um companheiro de quarto, e, antes que você me interrompa, eu sei que é contra as regras meninos e meninas juntos, mas como eu gostei de você eu vou te fazer esse favor. – Muito obrigada mesmo, você não sabe o quanto eu quero ficar aqui. – eu o abraço. – Então vamos conhecer seu parceiro e sua cabana? - Vamos, qual é seu nome mesmo? - Pedro Tristan. – Ah, engraçado o meu é Samanta Tristan Soares. – Então Samanta Tristan Soares, acho que seremos grandes amigos. – Também acho. Chegando na cabana, ele abre a porta e diz: -Bem vinda Samanta, esse é o seu novo companheiro de classe. Eu derrubo minhas malas no chão e digo: - Miguel? - Patricinha? - Estou vendo que já se conhecem, vou deixá-los conversar. – Pedro diz e sai do quarto. Ficamos quetos, olhando fixamente um para o outro. Será que eu conseguiria passar três meses ao lado dele?
Naquele momento eu não poderia pensar em vingança, eu iria para um acampamento de férias e poderia ficar bem longe do meu pai e dos olhos dourados. Era só eu e minhas amigas, não teria tempo para planejar vingança. Aquele acampamento serviria para eu relaxar e me desligar do mundo lá fora. Arrumei minhas malas á noite, para não perder o ônibus de manhã. Três malas cheias, afinal eram três meses que eu ficaria lá. Acordei tarde no outro dia, comi uma torrada e sai correndo. Vi o ônibus virando a esquina, e gritei até ele parar. Chegando lá, os instrutores nos explicaram as regras, se dividiram um instrutor para cada cabana. Todos os instrutores levaram seus alunos para conhecer suas cabanas, mas eu e meu instrutor ficamos. –Por que ficamos? – interrogo eu. – Eu tenho que te dizer uma coisinha antes. É que só tem uma caba e ela fica bem longe das outras... – Tudo bem para mim. – Eu ainda não terminei, Samanta. – Desculpa, pode continuar. – Se você quiser ficar aqui, vai ter que dividir a cabana com um companheiro de quarto, e, antes que você me interrompa, eu sei que é contra as regras meninos e meninas juntos, mas como eu gostei de você eu vou te fazer esse favor. – Muito obrigada mesmo, você não sabe o quanto eu quero ficar aqui. – eu o abraço. – Então vamos conhecer seu parceiro e sua cabana? - Vamos, qual é seu nome mesmo? - Pedro Tristan. – Ah, engraçado o meu é Samanta Tristan Soares. – Então Samanta Tristan Soares, acho que seremos grandes amigos. – Também acho. Chegando na cabana, ele abre a porta e diz: -Bem vinda Samanta, esse é o seu novo companheiro de classe. Eu derrubo minhas malas no chão e digo: - Miguel? - Patricinha? - Estou vendo que já se conhecem, vou deixá-los conversar. – Pedro diz e sai do quarto. Ficamos quetos, olhando fixamente um para o outro. Será que eu conseguiria passar três meses ao lado dele?
Confissões de uma adolescente
Capitulo três: Foras e furos
Tinha que voltar para casa, pois já era muito tarde e eu já estava imaginando a bronca que iria levar do meu pai. Cheguei em casa, e meu pai já estava ligando a polícia para me encontrar. E como eu imaginei ouvi a maior bronca da minha vida. Pelo menos ele não me colocou de castigo, mas se eu ficasse de castigo seria o caos, eu não poderia sair em busca dos olhos dourados, ou melhor, Miguel. Pela manhã, acordei bem cedo para sair em busca dele, novamente sai sem pedir permissão para o meu pai, mas ele teria que entender. Fiz isso a semana inteira e ele não descobriu, mas eu já estava desanimada de tentar achá-lo, parecia que ele sumiu do mapa. Andando por uma um rua, sozinha e cansada, tão distraída que cai em cima de um garoto. Quando abri meus olhos, vi dois lindos olhos dourados olhando para mim. Fiquei paralisada, não conseguia me mover e meu estômago estava revirando dentro de mim, agora sim eu sabia o que era sentir aquele friozinho na barriga. Ficar imóvel, sem fala e com uma cara de idiota, não era nada do que eu planejei e não se parecia nenhum pouco. Ele olha profundamente nos meus olhos e com sarcasmo diz: - Se não é a patricinha, então ganhou o premio de melhor aluna do ano? Fique com muita raiva e isso me encorajou a falar. – Sim, mas ninguém notou você ofuscou o brilho de todos os outros com o seu premio de melhor idiota do ano. - É que eu não consigo parar de ser o centro das atenções. – É fácil, é só você tirar essa fantasia de palhaço. –Parece que você gosta desse palhacinho, porque não consegue me soltar. Daí eu percebi que ainda estava em cima dele. Ele continua: - Não fala mais nada, o papai chegou. Nesse exato momento meu pai passou de carro e me levou. Não deu tempo de falar mais nenhuma palavra. O que me restou a fazer era olhar ele ir embora pelo retrovisor. Hoje foi um dia de foras e furos, e eu sai perdendo, mas quando minha vingança chegaria?
Tinha que voltar para casa, pois já era muito tarde e eu já estava imaginando a bronca que iria levar do meu pai. Cheguei em casa, e meu pai já estava ligando a polícia para me encontrar. E como eu imaginei ouvi a maior bronca da minha vida. Pelo menos ele não me colocou de castigo, mas se eu ficasse de castigo seria o caos, eu não poderia sair em busca dos olhos dourados, ou melhor, Miguel. Pela manhã, acordei bem cedo para sair em busca dele, novamente sai sem pedir permissão para o meu pai, mas ele teria que entender. Fiz isso a semana inteira e ele não descobriu, mas eu já estava desanimada de tentar achá-lo, parecia que ele sumiu do mapa. Andando por uma um rua, sozinha e cansada, tão distraída que cai em cima de um garoto. Quando abri meus olhos, vi dois lindos olhos dourados olhando para mim. Fiquei paralisada, não conseguia me mover e meu estômago estava revirando dentro de mim, agora sim eu sabia o que era sentir aquele friozinho na barriga. Ficar imóvel, sem fala e com uma cara de idiota, não era nada do que eu planejei e não se parecia nenhum pouco. Ele olha profundamente nos meus olhos e com sarcasmo diz: - Se não é a patricinha, então ganhou o premio de melhor aluna do ano? Fique com muita raiva e isso me encorajou a falar. – Sim, mas ninguém notou você ofuscou o brilho de todos os outros com o seu premio de melhor idiota do ano. - É que eu não consigo parar de ser o centro das atenções. – É fácil, é só você tirar essa fantasia de palhaço. –Parece que você gosta desse palhacinho, porque não consegue me soltar. Daí eu percebi que ainda estava em cima dele. Ele continua: - Não fala mais nada, o papai chegou. Nesse exato momento meu pai passou de carro e me levou. Não deu tempo de falar mais nenhuma palavra. O que me restou a fazer era olhar ele ir embora pelo retrovisor. Hoje foi um dia de foras e furos, e eu sai perdendo, mas quando minha vingança chegaria?
Confissões de uma adolescente
Capitulo dois: Mais um desencontro
O que restava a fazer era esquecer tudo aquilo, era só um garoto idiota como todos os outros, talvez eu nunca volte a vê-lo novamente. Mas por ironia do destino, justo na hora em que estava decidida a esquecê-lo, eu o vi andando na rua pela janela, desta vez sozinho, e isso me desencorajava ainda mais a ir falar com ele. Minutos foram passando, e eu tinha que tomar uma decisão, esquecer de tudo e ficar com remorso de não ter ido falar com ele ou ir lá e esclarecer tudo de uma vez por todas. Escolhendo a segunda opção, correria o risco dele me dar um fora e eu levar a pior, mas eu poderia também colocá-lo
no seu devido lugar. Por incrível que pareça, alguma coisa me dizia que ele não era assim, que ele era assim na frente dos amigos, eu queria acreditar nisso, só não sei por que. Quando fui ver, ele já estava virando a esquina, e eu ia perde-lo de vista, então por impulso sai correndo atrás dele. Na rua, meu coração pulsava tão rápido quanto meus passos, pode parecer estranho, mas eu gostava dessa sensação. Corri e corri, como nunca havia corrido antes, mas aquele esforço não adiantou de nada, ele já tinha sumido como na outra vez. Quando eu o achava, eu o perdia, e, quando penso que tinha o perdido eu o acho e começa tudo outra vez. Não aguentava mais viver naquela agonia, eu precisava falar com ele ou pelo menos saber quem ele era. Estava decidida iria saber quem ele era. O primeiro passo era saber o nome dele e para isso precisaria de uma foto. Fui então para casa da minha amiga chamada Natália, pois ela tirou fotos da formatura e talvez ela poderia ter tirado alguma foto da platéia aonde ele estava. Procuramos e procuramos durante uma hora, até que finalmente encontramos, lá estava ele, com aquele cabelo loiro cobrindo a testa e com aqueles lindos olhos. Agora eu precisava saber o nome dele, fui passando em todas as casas das meninas que eu conhecia. Depois de umas vinte casas finalmente alguém o conhecia. Minha amiga Karol, já havia estudado com ele e disse que ele parecia legal, mas era muito tímido e não falava nada, mas sem sombra de duvidas era o mais bonito da escola. A propósito o nome dele era Miguel. Só faltava conhecê-lo pessoalmente, mas quando seria isso e como eu faria isso?
O que restava a fazer era esquecer tudo aquilo, era só um garoto idiota como todos os outros, talvez eu nunca volte a vê-lo novamente. Mas por ironia do destino, justo na hora em que estava decidida a esquecê-lo, eu o vi andando na rua pela janela, desta vez sozinho, e isso me desencorajava ainda mais a ir falar com ele. Minutos foram passando, e eu tinha que tomar uma decisão, esquecer de tudo e ficar com remorso de não ter ido falar com ele ou ir lá e esclarecer tudo de uma vez por todas. Escolhendo a segunda opção, correria o risco dele me dar um fora e eu levar a pior, mas eu poderia também colocá-lo
no seu devido lugar. Por incrível que pareça, alguma coisa me dizia que ele não era assim, que ele era assim na frente dos amigos, eu queria acreditar nisso, só não sei por que. Quando fui ver, ele já estava virando a esquina, e eu ia perde-lo de vista, então por impulso sai correndo atrás dele. Na rua, meu coração pulsava tão rápido quanto meus passos, pode parecer estranho, mas eu gostava dessa sensação. Corri e corri, como nunca havia corrido antes, mas aquele esforço não adiantou de nada, ele já tinha sumido como na outra vez. Quando eu o achava, eu o perdia, e, quando penso que tinha o perdido eu o acho e começa tudo outra vez. Não aguentava mais viver naquela agonia, eu precisava falar com ele ou pelo menos saber quem ele era. Estava decidida iria saber quem ele era. O primeiro passo era saber o nome dele e para isso precisaria de uma foto. Fui então para casa da minha amiga chamada Natália, pois ela tirou fotos da formatura e talvez ela poderia ter tirado alguma foto da platéia aonde ele estava. Procuramos e procuramos durante uma hora, até que finalmente encontramos, lá estava ele, com aquele cabelo loiro cobrindo a testa e com aqueles lindos olhos. Agora eu precisava saber o nome dele, fui passando em todas as casas das meninas que eu conhecia. Depois de umas vinte casas finalmente alguém o conhecia. Minha amiga Karol, já havia estudado com ele e disse que ele parecia legal, mas era muito tímido e não falava nada, mas sem sombra de duvidas era o mais bonito da escola. A propósito o nome dele era Miguel. Só faltava conhecê-lo pessoalmente, mas quando seria isso e como eu faria isso?
Confissões de uma adolescente
Capitulo um: Os olhos dourados
Meu nome é Samanta, tenho quinze anos e moro numa pequena cidade chamada Rosa Vermelha, com meu pai. Vivia numa vida chata, pacata e normal, onde correr perigo era proibido e reclamar era pecado. Mas essa situação começou a mudar... Lá estava eu na minha formatura, arrumada, discurso na ponta da língua e com o sorriso estampado no rosto, como meu pai sempre sonhou ser a filhinha de papai do ano. Mas eu achava tudo aquilo um tédio, só fazia isso pelo meu pai, que tinha sofrido muito pela morte da minha mãe e porque ele não teve a chance de terminar seus estudos, então já havia planejado o meu. Enfim chamaram meu nome, e eu fui com aquele imenso sorriso forçado no rosto, falei meu discurso chato de como ser a preferida da classe. Mas no meio do discurso algo me chamou a atenção, um bando de meninos me imitando , fiquei com muito ódio disso, principalmente do que tinha olhos dourados, que ficava imitando e rindo de mim. Eles não tinham culpa, eles devem ter pensado que eu era uma patricinha filha de papai eu própria riria de mim. Finalmente aquele discurso chato acabou e eu poderia falar com aquele menino, explicar que aquela não era a verdadeira eu e que só fazia aquilo pelo meu pai. Mesmo sem conhecer-lo, queria explicar que aquela não era eu, e que ele foi um idiota de ter feito aquilo. Estava tentando achá-lo em e meio a multidão, quando meu pai chega de repente me abraça me elogiando pelo ótimo discurso, e isso levou horas e quando finalmente ele terminou a multidão já tinha ido embora. Voltei para casa com aquilo martelando na minha cabeça, isso me perturbava tanto, só de pensar na idéia de terem me achado uma idiota me dava nervoso. Passei a noite inteira em claro por causa disso. Amanheceu e não saía a idéia de que precisava exclacer tudo para eles, principalmente para aquele dos olhos dourados. Fiquei desligada a manhã inteira, sem vontade nem de levantar, podiam me chamar, cair á casa que eu não levantava dali. Meu pai queria até chamar um médico para ver se eu estava doente. A tarde chegou e caiu uma tempestade, fiquei sentada na janela pensando comigo mesma, horas e horas fiquei lá sentada. Eu queria entender por que aquilo me afetava tanto, por que a opinião de alguém estava me deixando louca?!
Meu nome é Samanta, tenho quinze anos e moro numa pequena cidade chamada Rosa Vermelha, com meu pai. Vivia numa vida chata, pacata e normal, onde correr perigo era proibido e reclamar era pecado. Mas essa situação começou a mudar... Lá estava eu na minha formatura, arrumada, discurso na ponta da língua e com o sorriso estampado no rosto, como meu pai sempre sonhou ser a filhinha de papai do ano. Mas eu achava tudo aquilo um tédio, só fazia isso pelo meu pai, que tinha sofrido muito pela morte da minha mãe e porque ele não teve a chance de terminar seus estudos, então já havia planejado o meu. Enfim chamaram meu nome, e eu fui com aquele imenso sorriso forçado no rosto, falei meu discurso chato de como ser a preferida da classe. Mas no meio do discurso algo me chamou a atenção, um bando de meninos me imitando , fiquei com muito ódio disso, principalmente do que tinha olhos dourados, que ficava imitando e rindo de mim. Eles não tinham culpa, eles devem ter pensado que eu era uma patricinha filha de papai eu própria riria de mim. Finalmente aquele discurso chato acabou e eu poderia falar com aquele menino, explicar que aquela não era a verdadeira eu e que só fazia aquilo pelo meu pai. Mesmo sem conhecer-lo, queria explicar que aquela não era eu, e que ele foi um idiota de ter feito aquilo. Estava tentando achá-lo em e meio a multidão, quando meu pai chega de repente me abraça me elogiando pelo ótimo discurso, e isso levou horas e quando finalmente ele terminou a multidão já tinha ido embora. Voltei para casa com aquilo martelando na minha cabeça, isso me perturbava tanto, só de pensar na idéia de terem me achado uma idiota me dava nervoso. Passei a noite inteira em claro por causa disso. Amanheceu e não saía a idéia de que precisava exclacer tudo para eles, principalmente para aquele dos olhos dourados. Fiquei desligada a manhã inteira, sem vontade nem de levantar, podiam me chamar, cair á casa que eu não levantava dali. Meu pai queria até chamar um médico para ver se eu estava doente. A tarde chegou e caiu uma tempestade, fiquei sentada na janela pensando comigo mesma, horas e horas fiquei lá sentada. Eu queria entender por que aquilo me afetava tanto, por que a opinião de alguém estava me deixando louca?!
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